Biografia
Em 13 de julho de 2020, na região de Voronezh, policiais realizaram o ataque mais maciço contra as Testemunhas de Jeová na história da Rússia moderna. Foram realizadas buscas em mais de 80 endereços, dezenas de civis foram detidos e levados para interrogatórios. Um deles foi Alexander Korol, que foi espancado e torturado. O que sabemos sobre ele?
Alexander nasceu em uma família religiosa em 1991 na aldeia de Krasnoselsky, região de Krasnodar. O pai de Alexandre, Nikolai, trabalha como estilingue; junto com sua esposa Olga e sua filha Elena, ele cultiva vegetais na estufa.
Quando criança, Alexandre gostava de estudar mecanismos, fazer madeira, pescar e andar de bicicleta. Após a escola, experimentou-se em diferentes profissões: estofador de móveis, edger e montador de móveis de armário. Atualmente trabalha como zelador no jardim de infância, nas horas vagas dedica-se ao conserto de equipamentos digitais.
Os pais de seu pai foram exilados para a Sibéria, onde se familiarizaram com a Bíblia e começaram a ensinar princípios cristãos para seus filhos e, mais tarde, para seus netos. Sua avó, na linha da mãe, tomou o caminho cristão em 1975. O próprio Alexandre foi batizado em 2006.
Em 2010, Sasha se casou com Polina, que desde pequena se interessou por coisas espirituais. Juntos, os cônjuges adoram passar tempo com os amigos, relaxar na natureza, andar de bicicleta, colecionar quebra-cabeças, cozinhar comida, jogar jogos de tabuleiro. Polina gosta de fotografia. Alexandre aprende a tocar piano, adora cantar.
Após as buscas, os cônjuges tiveram que se mudar, pois era emocionalmente difícil permanecer no mesmo local de residência. Alexandre e Polina temem perder o emprego, já que seus antecedentes criminais não permitem que eles trabalhem em instituições infantis (Polina trabalha no Centro de Criatividade Infantil). Alexander está incluído na famigerada lista de Rosfinmonitoring, uma lista de pessoas, segundo as autoridades, envolvidas em atividades extremistas. Com base nessa lista, suas contas bancárias foram bloqueadas.
Parentes e amigos da família acreditam que o processo criminal contra um crente é injusto.