Novos casos de plantio de itens proibidos em fiéis
Território Stavropol, Região de NovosibirskEm abril de 2019, em Novosibirsk e na vila turística de Inozemtsevo (Território de Stavropol), durante buscas nas casas dos fiéis, livros incluídos na lista de materiais extremistas foram plantados neles. Essa prática foi usada por policiais de todo o país em 2016-2017 e parou abruptamente após a decisão da Suprema Corte da Federação Russa de liquidar todas as comunidades de Testemunhas de Jeová.
Em 19 de abril de 2019, durante uma busca em Novosibirsk, um crente notou um livro plantado nele, incluído na lista de materiais extremistas.
Em 22 de abril de 2019, em Inozemtsevo, grupos de policiais invadiram simultaneamente o local de trabalho e a casa de Oleg Popadin, de 65 anos. No trabalho, um livro e um disco digital foram plantados sobre ele, e mais 5 publicações impressas foram plantadas em casa de sua esposa. Uma busca também foi realizada no carro do crente. Foram apreendidos celulares e um disco rígido de computador. Eles fizeram perguntas sobre as Testemunhas de Jeová, perguntaram os nomes de seus companheiros de fé, tentaram persuadi-lo a cooperar e insinuaram que a literatura plantada poderia ou não ser usada contra ele.
Na época da decisão do STF, as Testemunhas de Jeová já tinham conhecimento de pelo menos 60 plantios e falsificações. Ações ilegais têm caído repetidamente nas lentes das câmeras de vigilância. Policiais inescrupulosos, na esperança de conseguir uma promoção, recorrem a falsificações, já que não há violações reais da lei por parte das Testemunhas de Jeová.